Natural de Nova Lima (MG), a cantora, pianista e compositora Selmma Carvalho iniciou, aos 8 anos de idade, estudos de piano clássico com Luiza Maria Fernandes dos Santos, sua tia e primeira mestra. Mais tarde fez curso superior de piano na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e de Artes Plásticas na FUMA (Fundação da Universidade Mineira de Arte).
Seu primeiro disco solo, Selmma Carvalho, com produção de Mauro Rodrigues, logo a colocou em destaque e em 97 foi indicada ao Prêmio Sharp de Música, na categoria Cantora Revelação. Logo depois de fazer o show de lançamento em Belo Horizonte, com a participação especial do cantor e compositor Walter Franco, Selmma saiu em turnê de lançamento do seu CD.
Também participou de vários shows e CDs de artistas mineiros, como “Bateia” e “Simples”, produzidos por Nestor Sant'Anna; e “Hinos Brasileiros”, por Maurício Tapajós. Em 98, participou do disco e abriu shows do cantor e compositor Belchior.
Selmma gravou seu segundo CD, Cada lugar na sua coisa, em 99, com produção de Swami Jr. Nesse ano, também foi convidada para participar da trilha sonora de “Chiquinha Gonzaga”, da TV Globo, cantando “Ó Abre Alas”.
A convite de Mauro Dias (crítico musical), Selmma participou do projeto “Prata da Casa” de novos talentos da MPB, no SESC Pompéia em São Paulo, onde iniciou a turnê do novo disco.
Em 2000, seu disco Cada lugar na sua coisa ganhou o selo CPC-UMES ELDORADO e teve lançamento nacional na Fnac SP. No Festival de Encantado (RS), Selmma recebeu Prêmio Destaque Especial como intérprete.
Na TV, integrou a trilha sonora da minissérie “Quando fui morto em Cuba”, de Roberto Drumond, gravada ao vivo no Palácio das Artes, em show com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, em 2003.
Selmma deu início à pré-produção de seu terceiro álbum (projeto aprovado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais) em 2004, ano marcado pela participação no show de Vitor Ramil em Belo Horizonte e pela pré-seleção do Programa “Rumos” do Itaú Cultural Música, com a gravação de duas músicas no CD Rumos.
O terceiro disco, O que será que está na moda?, foi gravado em 2005, com produção de Rogério Delayon, e integrou por diversas vezes a lista dos 20 CDs mais vendidos da distribuidora Tratore.
Entre 13 canções inéditas de autores contemporâneos e regravações, o CD teve participações especiais de Swami Jr, Marco Lobo, Mauro Rodrigues, Sérgio Moreira, Tuco Marcondes, Toninho Ferragutti e do cubano Roberto Garcia. Com show de lançamento no Teatro Alterosa (Belo Horizonte), a turnê O que será que está na moda? passou por diversas cidades em 2006 e participou de projetos como o “Música Independente”, na sala João Ceschiatti do Palácio das Artes (Belo Horizonte), cujos shows foram gravados para especiais da Rádio Inconfidência e da Rede Minas de Televisão.
Em 2007 Selmma continuou em turnê com o show do CD O que será que está na moda?; realizou show na programação do Mês da Mulher na Fnac SP; participou do show em comemoração aos 5 anos da Revista Encontro, do show de Kléber Albuquerque e Mini Orkestra de Polka Punk (ambos no Palácio das Artes), do show em comemoração aos 10 anos de carreira de Vander Lee, no Chevrolet Hall (Belo Horizonte); e fez o show de abertura do Baile do Baleiro (de Zeca Baleiro), no Carioca Club (São Paulo).
Em 2008, Selmma realizou, entre outros, show no projeto Arte na Praça, em Uberlândia (Minas Gerais), e participou do show Cantadas, no SESC Pompéia (São Paulo), ambos em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Participou do show Sete Sons, no Centro Cultural São Paulo, dentro da programação da Virada Cultural e realizou show no SESC Consolação (São Paulo) e no Espaço Arrumação (Belo Horizonte), em comemoração aos 20 anos do Programa Arrumação, de Saulo Laranjeira. Além disso, junto com mais 106 artistas mineiros, integrou a Coletânea Brasileiríssima, da Rádio Inconfidência e do Governo de Minas Gerais, com a música "Túnel do Tempo", de Verônica Sabino, que faz parte do 3º CD de Selmma, O que será que está na moda?
Em 2009, Selmma realizou shows Tiradentes, Divinópolis, Belo Horizonte, Caratinga, Perdões, no Festival de Inverno de Itabira (MG) e na III Mostra BNB da Canção Brasileira Independente, com shows em Sousa (PB), Juazeiro do Norte e Fortaleza (CE).
Ainda nesse ano, também participou do programa Sr. Brasil, de Rolando Boldrim, da trilha sonora da série João Miguel, baseada em romance homônimo de Raquel de Queiroz, ambos na TV Cultura (SP), e do programa Feira Moderna (Rede Minas), especial Ricardo Koctus.
Em 2011, Selmma participou da gravação do CD de Déa Trancoso e realizou show no projeto SESC MPB, ao lado de Flávio Venturini, no Parque Municipal de Belo Horizonte.
Em 2012, participou do projeto Aqui Jazz, ao lado da banda Take Five, em homenagem a Gilberto Gil e João Donato e do 8º Encontro Minas na MPB, realizado no SESC Venda Nova.
Entre 2012 e 2013, gravou seu quarto CD, Minha festa, produzido por Rogério Delayon. Neste novo trabalho, Selmma se lança como compositora e letrista em duas canções inéditas e duas parcerias, uma com Sérgio Moreira e outra com Vander Lee/Paulo Santos.
Além de compositores da música mineira como Chico Amaral/ Samuel Rosa, Ricardo Koctus, o CD também traz artistas consagrados como Nelson Cavaquinho/Guilherme de Brito, João Ricardo/João Apolinário e compositores da nova geração como Fred Martins/Francisco Bosco, Jerry Espíndola/Alzira E., Jota Veloso e José Carlos Guerreiro. O CD foi lançado no projeto Café com Música do BDMG Cultural no Palácio das Artes, em Belo Horizonte.
Em 2014, realizou show no Conservatório da UFMG com as participações especiais de Sergio Moreira e Sergio Pererê; apresentou-se no 27º Inverno Cultural da Universidade Federal de São João Del Rey; abriu o show de Carlinhos Vergueiro no Teatro Cine Brasil, em Belo Horizonte; e participou mais uma vez do projeto Aqui Jazz em Homenagem a Roberto Carlos, ao lado de Sérgio Moreira, em Contagem (MG).
Em 2015, realizou o show A mulher e a música em homenagem ao dia Internacional da Mulher, na praça de eventos do SerraSul Shopping, em Pouso Alegre (MG), bem como show dentro do projeto Caixa Acústica ao lado de Tunai e Fernando Muzzi, no Teatro Santo Agostinho, em Belo Horizonte.
Em 2016, Selmma realizou projeto em parceria com Fernando Muzzi com shows no Caixa Acústica, no Museu de Congonhas, no Música Itinerante, no Cine Theatro Brasil em Belo Horizonte e no programa Arrumação, de Saulo Laranjeira, entre outros. Participou do projeto República Musical Federativa do Brasil, com 5 shows em Curitiba ao lado de Fred Martins (Niterói) e Trio Quintina (Curitiba) e 3 shows em Belo Horizonte, sendo um deles no projeto Zás, ao lado de Kléber Albuquerque (São Paulo) e Trio Quintina (Curitiba). Além disso, participou do show Aqui Jazz em Belo Horizonte, na Praça Duque de Caxias, com a Banda Take Five e Sérgio Moreira.
Em 2017, participou do projeto Zás com o projeto Encontro com Selmma Carvalho e Fernando Muzzi e do Festival Plural, em Itabirito, com a música Âncora, de sua autoria.
Em 2018, Selmma realizou show no projeto 2 na Quinta, do BDMG, dividindo o palco com Maíra Baldaia no Teatro da Biblioteca Estadual de Minas Gerais.